Life, the world and people teem many mysteries

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18 de mai. de 2011

SEM SONHOS, NÃO HÁ HISTÓRIA. SEM HISTÓRIA, NÃO HÁ VIDA

O que fazer quando não se sente mais nada? Quando se é habitada apenas por uma tela branca onde, só as vezes, surgem imagens aleatórias de momentos já vividos,  que você sabe que foram teus mas que lhe parecem colagens de imagens tiradas de revistas, que nunca fizeram parte da tua vida.

What to do when you don't feel anything else? When it is inhabited only by a white screen where, just sometimes, random images appear already experienced moments that you know were your but look like collages of images taken from magazines, which never were part of your life. What to do when you don't feel anything else? When it is inhabited only by a white screen where, just sometimes, random images appear already experienced moments that you know were your but look like collages of images taken from magazines, which never were part of your life.



Mesmo se vendo nelas, elas nada lhe falam, não tem o poder mágico das lembranças  de te levar a recordar as emoções, os cheiros, os sentimentos. São somente como documentos frios jogados sobre uma lona branca, fria, insonsa. É como se você nunca tivesse existido. É ver por um buraquinho entre nuvens, um lasco da vida de alguém bem lá embaixo, alguém que você nunca encontrou, nunca conheceu.


São lembranças que não lhe pertencem, das quais você não sente nenhum vínculo, recortes em que você, mesmo se vendo, não se reconhece.
O ontem é a mesma coisa que uma década, uma vida atrás... É como se você tivesse surgido na vida nesse exato minuto, porque não há passado, não há história entre teu nascimento e o hoje. Não há lembranças, esse tênue e maravilhoso elo que liga todos os dias que vivemos e se torna nossa história, nossa existência.
Quando não se sente mais nada, duvidamos que existimos, que um dia fomos vivos. E, quando não sonhamos mais perdemos a capacidade de lembrar se algum dia tivemos sonhos,  se tivemos... como fizemos para tê- los? qual era o mecanismo? por onde começávamos? será que eles nasciam espontâneos? cresciam por si só? eram planejados?   Não lembro... não sei mais como se faz para sonhar. Por algumas imagens jogadas no meu fundo branco, vejo que aquela, que sei que sou eu mesmo sem senti- la,  por vezes tem um olhar tão bonito... não sei  identificar o que o torna assim diferente... parece tão especial, iluminado por uma certeza, uma humanidade...  talvez esse tenha sido um momento de sonhar, não sei... não lembro mais.



Há muitas e muitas histórias, algumas entram em livros escolares, outras na literatura, muitas passam a fazer parte da história de outras histórias e assim vão sendo passadas, vão se eternizando,  se tornando base para novas histórias, solo para novas sementes. Assim elas se tornam reais mesmo depois de muito tempo após o fim da história. 
 



Minha história nunca existiu. Ninguém quis ouvir, nem fazer parte, muito menos contar. Até as pessoas que fizeram parte dela, acharam que não valia a leitura e abandonaram as folhas num lixo qualquer, levaram as letras, as frases, as fotos,  até os rabiscos no rodapé... foram apagando cada historinha, cada tristeza, cada alegria, cada canção de cantar e de ninar, cada choro, cada esperança, cada vitória... Foi assim que ela sumiu, deixou de existir... foi  deletada da Vida como se nunca tivesse sido escrita.

Sem sonhos, não há história. Sem história, não há vida. Cada vez menos vejo imagens de pedaços da minha vida, cada vez mais cresce o branco leitoso que vejo quando tento lembrar do que vivi, tenho medo, tanto medo... não demora não serei capaz de ver nada além do fundo branco.


E, porque deletaram minha vida, não há nenhum leitor que ouça meus pedidos de ajuda para que eu possa escrever nova história a partir daqui.

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